A Ferrari, ainda tentando forçar a FIA a desistir do polêmico teto orçamentário, entrou com uma ação contra a medida, em Paris. Dependendo do resultado do processo, poderemos ver um racha histórico na categoria tida como a mais importante do automobilismo mundial. Várias das demais esquipes seguem criticando o teto, mas de forma mais discreta. A atitude delas deverá mudar, de acordo com o que ocorrer com a Ferrari em breve.
Max Mosley segue dizendo que a F1 sobreviverá caso a Ferrari abandone o circo. Até acredito que subsistirá, mas perderá muito do apelo comercial, e muitos espectadores perderão o interesse. O chefão tem sido impassível na defesa de seus interesses. Resta saber até quando. Mosley comentou recentemente sobre a inscrição das equipes para a próxima temporada, revelando acreditar em apenas cinco inscrições dentro do prazo. Além das novatas Lola e USGP, as veteranas Williams e Force India e a recém-nascida BrawnGP estariam dispostas a continuar. Natural. São equipes com orçamento não muito grande e farão o possível para cortar custos, especialmente se estimuladas.
Saindo do lado político e levando o foco aos pilotos, os atuais donos dos cockpits da Ferrari mostram algum otimismo. Raikkonen e Massa declaram publicamente que ainda existem chances de trazerem algum título para Maranello este ano. A tarefa é árdua, mas acredito que a motivação pode fazê-los chegar a bons resultados em breve. Quem sabe alguma vitória.
Outro animado é Barrichello, especialmente por conta da boa performance em Montmeló. A Red Bull trabalha quieta, mas especula-se que o time austríaco virá para o GP com um novo difusor. Na Williams, boatos sobre a saída de Rosberg ao final da temporada foram abafados pelo próprio piloto, que se diz feliz na equipe. Quem pode perder o cockpit por lá é Nakajima, ao fim do ano, se não mostrar a que veio. Por fim, a McLaren mostra também grande otimismo, visto que andaram muito bem no principado nos últimos anos, tendo conquistado as duas últimas vitórias. E Lewis Hamilton não é um piloto a ser ignorado.
Por fim, Flavio Briatore. Sempre que pode, o chefão da Renault fala da Brawn. Dessa vez exaltou a equipe e declarou que aposta todas as suas fichas num título da equipe estreante e de Jenson Button. E, no atual momento, nem vejo como discordar disso. A não ser que Barrichello consiga levar para a prática tudo o que fala.
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