A despeito das reclamações das grandes equipes sobre o teto de gastos para 2010, a Lola, que teve várias passagens pela categoria - sempre com resultados modestos -, anunciou ontem (14/05) que vai, sim, inscrever-se para a disputa da temporada de F1 do ano que vem. A equipe inglesa, no entanto, fez questão de deixar claro que só retornará ao circo se as regras já definidas pela FIA realmente vigorarem.

Ao mesmo tempo, a USGP declarou, através de Ken Anderson, que pretende realizar testes em pista ainda este ano. Seguindo a linha da Lola, os americanos só deverão chegar à F1 se o limite de gastor for mantido, mas não seria tão espantoso vê-los no grid ano que vem mesmo sem essa imposição. As especulações sobre a dupla de pilotos continuam fortes, e o nome de Danica Patrick continua a ser citado com força. Questionado sobre isso, Anderson desconversa.

Do outro lado da história, Flavio Briatore falou à imprensa de maneira mais comedida que os italianos da Ferrari, afirmando que as equipes não querem romper com a FIA estão dispostas a sentar à mesa para, juntamente com a entidade, definirem os rumos da F1. Mas não deixou de criticar abertamente as decisões de Max Mosley, argumentando que seria infundado a categoria promover "um campeonato com dois regulamentos distintos". Alfinetou, ainda, as equipes pequenas que pretentem entrar em 2010, questionando o nível das mesmas.

E a imprensa italiana continua a especular. Hoje foi a vez de colocarem novamente Valentino Rossi no cockpit de um dos carros de Maranello, dessa vez sugerindo que o italiano pilotaria num compeonato que seria criado em conjunto com a FOTA. Rossi, como sempre, limitou-se a elogiar a Ferrari, evitando falar sobre quaisquer possibilidades futuras.